{Resenha #186} As Duas Torres - J. R. R. Tolkien | @gabrielaofredi

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O Senhor dos Anéis - livro 2 - As Duas Torres
Título: O Senhor dos Anéis - As Duas Torres;
Autor(a): J. R. R. Tolkien;
Editora: Martins Fontes;
Número de páginas: 364 | Ano: 2000 (ano de lançamento dessa edição).

Sinopse:
As Duas Torres é a segunda parte da grande obra de ficção fantástica de J. R. R. Tolkien, O Senhor dos Anéis. É impossível transmitir ao novo leitor todas as qualidades e o alcance do livro. Alternadamente cômica, singela, épica, monstruosa e diabólica, a narrativa desenvolve-se em meio a inúmeras mudanças de cenários e de personagens, num mundo imaginário absolutamente convincente em seus detalhes. Nas palavras do romancista Richard Hughes, "quanto à amplitude imaginativa, a obra praticamente não tem paralelos e é quase igualmente notável na sua vividez e na habilidade narrativa, que mantêm o leitor preso página após página".
(Sinopse retirada do site Skoob)




Preciso falar que o livro me surpreendeu logo de cara pela forma como foi dividida a narrativa. O autor não ficou alternando entre as duas partes da Sociedade do Anel que estavam separadas.
O livro é dividido em duas partes e na primeira ele conta o desenrolar da história envolvendo o Aragorn, Legolas e Gimli, enquanto na segunda parte ele conta sobre o Frodo e Sam, e eu achei isso muito interessante. Foi o primeiro livro que li dividido dessa forma.
Como no primeiro livro a narrativa dele é bem lenta e muito detalhista. Muito detalhista, mesmo. O autor também trabalhou bem a complexidade de seus personagens e sempre tinha algo a declarar sobre eles, detalhes de suas descendêndias, de lugar ao qual pertenciam, entre outras coisas.
Mas dentre todas os aspectos que me chamaram a atenção, o mais gritante foi perceber que o Frodo não é tão ingênuo quanto parece, até mesmo seu amigo Sam pensava que ele era cego quanto a enxergar a maldade nos outros, achava que Frodo confiava demais nos outros. Sendo que quando Frodo alerta Gollum sobre a gravidade de sua promessa e sobre o que estava planejando descobri que ele na verdade é muito piedoso, pensativo e observador, que o fato de nem sempre externar tudo o que sente e pensa não é uma cegueira, mas uma forma de analisar da melhor maneira possível tudo o que está acontecendo a sua volta.
E o último ponto que surpreendeu foi a diferença entre o Faramir do filme que era teimoso e no primeiro momento pareceu-me bastante mimado e o Faramir do livro que tinha um coração puro e mesmo desconfiando de Frodo não o tratou mal ou pensou em algo para tirar-lhe o Anel e levar para Gondor como uma arma.
Penso que para quem só assistiu o filme e ficou com muitas dúvidas, ler o livro é fundamental para saná-las.

Ass: Gabriela Ofredi

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