Titulo: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580573800Ano: 2013
Páginas: 224
Avaliação: 3/5
Sinopse:
A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
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Sabe o que eu fiz assim que terminei de ler A Culpa é das estrelas ? Eu chorei, mas não foi pelo livro logo vocês irão entender melhor. Quem é novo por aqui precisa saber que eu li O teorema Katherine e não gostei muito, mas que prometi a mim mesma e aos leitores que amam o John Green que leria ao menos três livros dele e como segundo escolhi ACEDE. Acho que todo mundo se não leu ainda ao menos já ouviu falar. Pois bem vamos conhecer um pouco mais do que se trata e saber o que achei.
"A culpa é das estrelas " é narrado pela Hazel uma menina de 16 anos que é portadora de câncer nos pulmões. É triste eu sei, mas não pense que ela iria querer sua compaixão a ultima coisa que Hazel iria aceitar fosse de quem fosse seria o sentimento de pena e compaixão , afinal ela tinha plena consciência da gravidade de sua doença e também já havia perdido "amigos" demais para aquilo que tenta sobreviver matando o corpo no qual reside.
Gus ou Augustus Walters como Hazel Grance costuma chama-lo é também um portador da doença e além disso tem um diferencial muito enriquecedor é bonito e inteligente , engraçado e charmoso , um par perfeito não acham ? Esqueci de citar que tem porte atlético é e muito atencioso o que é diferente de piedoso .
Em suma o livro retrata de forma brusca, inteligente, sarcástica e trágica a vida de pessoas que vivem contanto os dias para realmente estarem completamente vivas.
" [...] não importa quão forte seja o impulso, não importa o quão alto se chegue, não será possível dar uma volta completa. " p. 117
Infelizmente eu não gostei novamente do livro escrito por John Green , em A Culpa é das Estrelas eu estive tao incomodada com a forma rebuscada e formal da escrita do autor que cheguei a me questionar se um livro de tal porte seria destinado ao público jovem ou a um publico universitário/pós graduado ou algo similar, não sei. Confesso que me questionei bastante e também aos leitores que dizem amar veementemente a historia. Me contenho em não falar o que eu não gostei e o porque, para não tornar esta resenha um insulto ao autor e aos fãs. Espero que compreendam.
A seguir eu fiz uma pequena reflexão da minha vida e do que tirei como lição do livro, porem pode conter spoiler, então quem não quiser ler pule para a citação, certo?
Em certos momentos acreditei que não tinha gostado da leitura por ter perdido uma pessoa que eu amava demais para a doença e também pela falta que me faz ver essa pessoa ao meu lado. Depois me questionei pelo fato de sentir falta também de outra pessoa que faleceu por doença mas que lutou até o ultimo minuto. E por fim meu maior questionamento foi o porque nos reclamamos tanto de nossas vidas se somos completamente sadios. Em uma passagem relatada por Gus ele explica que pessoas que morrem na guerra são lembradas, pessoas que morrem em confrontos armados são lembradas e as pessoas que morrem todos os dias de câncer , tuberculose, varíola , meningite essas não tem nem a chance de serem vistas como lutadores. A perda de uma pessoa é dolorida demais e muitos pensam que uma perda é a morte, a perda é a incompreensão , a falta de respeito , a falta de amor, a perda ela é gradativa e se mata muito mais rápido que qualquer doença , no livro a Hazel utiliza um balão de oxigênio para poder respirar e ele se chama Felipe e foi esse mesmo balão que me ajudou a encerrar a história , hoje eu tenho certeza que preciso dar mais valor ao meu real e fiel balão de oxigênio.
" [...] Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você. " p. 142
Posso não ter gostado da narrativa do autor ou ter me incomodado com alguns pontos da história, mas acima de qualquer coisa eu soube tirar proveito do que possivelmente o autor quis passar com a força do casal. Pretendo sem duvidas ler o livro A estrela que nunca vai se acabar, que conta um pouco mais da história da Ester, para quem não sabe a menina que inspirou o John Green a escrever ACEDE e a descrever uma Hazel tão bem.
Eu confesso que li o livro na intenção de saber um pouco mais do porque uns o amam muito e outros nem tanto. Porém o filme irá lançar em breve e eu pretendo ver é claro, não posso perder. Então para quem está curioso vamos conferir o trailer do filme >< ( Tenho uma leve impressão de que o filme irá me tocar bem mais, só pelo trailer. )
Espero que tenham gostado da minha resenha, um beijo grande da Lêeh
Oi gente, me chamo Áurea e
sou nova aqui no “mãe, to escrevendo”, hoje farei uma resenha para
vocês, espero que gostem !
Sinopse:
Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras - e
está cansado de sua vidinha segura e sem graça em casa. Vai para uma
nova escola à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando
estava à beira da morte, chamou de o 'Grande Talvez'. Muita coisa o
aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young. Inteligente, engraçada,
problemática e extremamente sensual, Alasca levará Miles para o seu
labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez.
Autor: John Green
Número de Paginas: 229
Editora: Wmf Martins Fontes
Nota: 3 estrelas
Hoje eu farei a resenha do livro de um autor que, com certeza, é o
queridinho de muitos de vocês, hoje darei com detalhes a minha opinião
acerca do livro “Quem é você , Alasca?” do John green, ou melhor, do
“João Verde” . Desde o ano passado eu estava com vontade ler algo do
John Green, de ler “Quem é você, Alasca?” pra ser mais específica, então
no comecinho desse ano eu tive a sorte de ganhar esse livro no amigo
secreto literário da escola. Cofesso que antes de ler esse livro eu
criei expectativas muito altas, eu realmente esperava algo impactante,
algo que explicasse o motivo do autor ser tão aclamado. Porém, o livro
não foi o que eu esperava, mas mesmo achei-o bom, um livro pra você ler
em uma tarde chuvosa de domingo, sem nenhuma pretensão, apenas por
mero prazer. A história narra a ida do Adolescente Miles Halter ao
famoso internato Culver Creek, onde o pai há muito havia estudado. Logo
quando ele chega conhece Coronel, que se torna seu melhor amigo, e
também conhece Alasca, uma menina considerada pelo próprio, fantástica,
uma menina que mesmo se preocupando com os estudos, não deixa de lado
seus cigarros, suas bebidas, e a sua vida. Miles se apaixona por Alasca,
e seu objetivo passa a ser conquista-la, e deixar sua vida tão
excitante quando a própria garota. Alasca é, sem dúvidas, a melhor
personagem da história, uma menina totalmente imprevisível. Uma coisa
que eu acho legal na personagem é o fato dela ter em seu quarto uma
estante de livros, e denomina-los biblioteca da sua vida. Também gosto
de Miles, acho muito intrigante o fato dele ler as biografias de
autores consagrados falecidos, porém não ler nenhuma obra deles. Em
alguns momentos eu fiquei com raiva dele, pois eu senti que as vezes
agia de uma certa maneira, apenas para agradar Alasca.
Enfim, “Quem é
você, Alasca?” é um livro razoável, que agradará quem busca uma leitura
rápida, simples e sem nenhuma pretensão, como eu falei anteriormente.
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Nº de Páginas:304
Avaliação: 4/5
Sinopse: Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam. Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Em O Teorema Katherine primeiro livro que leio do autor, creio que não tenha ganho tanta identificação quanto eu havia imaginado. Gostei da escrita do autor, mas não morri de amores pela história o que me fez ficar bastante chateada, eu realmente estava esperando me surpreender. Mas, tenho outros livros do autor e pretendo lê-los para definir melhor minha opinião sobre o mesmo.
O livro narra a história de Collin , um menino prodígio que passa a maior parte de seu tempo focado em suas leituras e em suas metas para não deixar de ser uma pessoa inteligente e que talvez um dia venha a se tornar um gênio. Quando somos apresentados ao Collin, ele está passando por um momento um pouco conturbado, já que sua namorada Katherine acaba de terminar o namoro.
Entre o termino do namoro e a ida para a faculdade depois de ter terminado os estudos o menino se vê em uma situação chata e sem explicação, porque afinal todas as suas namoradas o deixam quando ele mais precisa? Isso lógico quem vai responder a vocês é o próprio Collin então leiam o livro rs!
Hassan, melhor amigo de Collin o convida para que eles façam uma viagem, uma viagem sem destino apenas os dois e dirigindo sem rumo, para que eles possam passar um tempo juntos e curtir as ferias de verão, levando em conta que no outro semestre um deles estaria longe fazendo faculdade. Collin topa e dois partem nesta loucura que foi a melhor coisa que um amigo poderia propor a outro para que ele melhorasse depois do termino de um relacionamento. Porque minhas amigas nunca fizeram isso? Talvez porque eu sou a mais velha e não tenha um carro, imagina elas. Enfim, voltando ao livro.
Ao longo da viagem Collin se depara com uma placa convidando aos viajantes daquela estrada para conhecerem o tumulo do Arquiduque Francisco Ferdinando, imaginem como isso é interessante, mas eles foram ver o tumulo do Arquiduque. E lá é onde a história realmente começa, Collin e Hassan conhecem a linda Lindsey, uma menina do interior que não tem a minima vontade de sair de onde mora. Ela tem família, namorado e amigos ali para que sair e fazer uma faculdade? isso realmente não a atraí. Nesse contexto sua mãe, conhecendo os dois rapazes começa a achar que eles são boas influencias para a filha e os propõe algo legal, para que permaneçam na cidade.
- Você é como um raio de sol num dia nublado, Singleton. Quando faz frio lá fora, você é o mês de maio.
(p. 173)
É ao lado da nova amiga e do melhor amigo que Collin tem a chamada Eureca e começa a desenvolver o Teorema, para calcular a probabilidade e a duração de um relacionamento entre terminantes e terminados.Também temos a chance de conhecer um pouco de cada Katherine, através dos relatos de Collin e eu gostei dessa parte, foi bem interessante.
Vou confessar a vocês que demorei muito para achar a narrativa interessante e realmente querer me proporcionar o prazer de terminar a leitura. O Collin vivi o dilema de que após namorar 19 Katherines todas terminaram com ele, o amigo super gente boa o convida a viajar e ele aceita, mas em nenhum momento eu realmente achei que ele estivesse se divertindo ou com um pingo de vontade de esquecer a última Katherine, não vou ser hipócrita e dizer que podemos esquecer um relacionamento de uma hora para outra, mas ao menos nos divertir com nossos amigos seja uma opção. Opção essa que ele descarta no primeiro momento e no segundo e só começa mesmo a aceita no finzinho do livro.
Eu não gostei do Collin e cheguei a pensar em parar a leitura. Achei ele muito chato e cheio de coisas para um menino tão inteligente. O Teorema que ele cria para mostrar a curva formada em função do inicio e do termino do namoro é algo realmente muito interessante, que eu super levei em conta a leitura do Apêndice presente no final do livro que é rico em detalhes sobre a criação e o proposito do teorema, mas definitivamente não curti o Collin.
- É meu Teorema que vai contar a história. Cada gráfico com um começo, um meio e um fim.
- Não tem romance em geometria - Lindsey retrucou.
- Espere e verá. ( p. 128)
Levei dias para decidir a minha visão geral do livro e digo a vocês que o livro é bom, realmente muito bom, mas eu como leitora esperava mais do personagem principal e só gostei do livro por conta do Hassan e da Lindsey que realmente me fizeram terminar a leitura.
Gostei bastante do titulo e da capa, todos os dois tem muito a ver com o livro e a editora está de parabéns com a diagramação e claro com a criação dos gráficos que proporciona ao leitor leigo no assunto uma visão mais ampla do que se trata o Teorema.
Bom pessoal, é isso. Espero que tenham gostado e se já leram me digam o que vocês acharam.
Um beijo grande da Lêeh
