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Organizando coleções no kindle

19:43


Eiii meus amores, tudo bem com vocês? 
Hoje eu vim falar de um assunto que super me interessa e espero que interesse a vocês também. E esse assunto é o Kindle.

Vem comigo! , senta ai! - pega um café e vamos conversar ...

Diário pessoal

[Papo de Mãe #1] - Namorados

08:00



Olá pessoal, tudo bem ?
você devem estar se perguntando o que será esse post, mas antes de começar eu vou explicar direitinho. Já faz um tempo que eu quero compartilhar uns textos aleatórios sobre a vida com vocês e já que o blog se chama Mãe, tô escrevendo eu criei a nova coluna intitulada Papo de Mãe. Logo logo o blog passará por uma pequena reforma e vocês terão uma aba bem legal só para os textos desta coluna. Os posts serão feitos duas ou três vezes por mês aos finais de semana. A coluna é basicamente isso, uma conversa descontraída com vocês, espero que gostem! 


Textos

Poema: Laços

10:12

Oi gente!

Fiquei sem postar essas semanas e hoje estou postando no dia errado (Ops, sorry) mas, agora que já estou de férias tudo vai voltar a se normalizar okay?

                   


Talvez não seja incapacidade de amar,

Talvez seja amar na medida certa
Sem exageros e sem cavar a própria caveira em algo.
Medo.
Talvez seja isso.
Medo de deixar para trás outros laços
Os que jurou ser pra sempre
Nos encontros ao acaso
Na obrigatória despedida
Agora
No futuro.
Desatar esse laço ainda é complicado
E mesmo com ele ainda aqui
Você chegou
Prometeu amor eterno e falou coisas que geralmente o coração gosta
E maqueia um falso "está tudo bem" e me diz que podemos levar a vida assim
Você se acostuma
Você está feliz
Olhe para você
Sorria
Os que estão a sua volta amam este sorriso
E você sorri
Porque uma parte de você gosta desse sorriso
Mas a outra ainda dá a mão ao sorriso do passado
Que tem a mesma forma
Mas motivos diferentes
Releia
Todos os textos do passado
Ouça todas as músicas
Mas não se permita sentir o que sentia
Faça agora novas trilhas sonoras
Novos encontros
Novos textos
Novas histórias
Novos caminhos
Novos amores
Mas E SE não der certo? 
Viva sem E SE 
Só viva
Respira
inspira
E taca pra frente coisas boas
faça planos...
Novas eras te cercam
Cadê o animo? 
Levante
Ame de novo
Solte a laço
Dançe
Ame do seu jeito
Porque amor não tem rótulo
Nem medida
Nem maneira
Amor é amor
Assim mesmo como ele é. 


→Laços


Comentem o que acharam e se liguem no instagram @despropositos para novidades sempre.


Alyne Lima

Textos

[Texto] Ana

01:50

Oi, gente. Não sei se todos sabem mas de vez em quando eu brinco de escrever e essa semana escrevi um conto e queria o compartilhar com vocês. Espero que gostem. 

Ana...

          Numa noite que não me recordo muito bem ela entrou em meu quarto com um silêncio terrível em sua boca e principalmente em seus olhos. Apenas me olhou, ficou ali naquele canto escuro me encarando, e eu claro, a encarava novamente esperando alguma reação, uma palavra, uma lágrima, um sorriso, um movimento que seja. Mas ela só ficou ali, parada me olhando e me olhando, não conseguia nem piscar. Já passará da meia noite e ainda estávamos lá nos olhando. Eu gostaria de saber o que passava em sua cabeça, ela me olhava de um modo tão morto, não expressava nada, nenhum sentimento a preenchia nesse momento. De tanto a olhar comecei a chorar, mas não de um sentimento especifico. Só senti as lágrimas caindo, e caindo, e caindo. Para sair daquela morbidade eu levantei e a abracei e ela ficou lá parada, nem para me abraçar de volta. Desculpas, eu disse. Porém não sabia do que estava me desculpando. Poderia ser o fato de estar chorrando, ou por ter a abraçado ou quem sabe por eu estar lendo seus pensamentos e descobrir que dentro de sua mente era tão cheia e vazia, escura e clara, sem cor e colorida, e tudo isso ao mesmo tempo. Era confuso tentar entende-la, seria muito mais fácil entender um cavalo na verdade. Ela era sombria, mas tão cheia de luz. Enquanto pensei tudo isso ela continuava lá, naquele canto com uma brecha de luz batendo sobre seu corpo magro e seco. Em uma dança de olhares eu ri e ela nem esboçou reação, nem mesmo um riso escondido abaixo da sua seriedade. Eu cheguei a perguntar o que ela fazia ali, o que ela queria, mas como era de se esperar ela continuou parada. Eu já estava desistindo de tentar resolver esse enigma, foi aí então que uma lagrima caiu e percorreu todo o seu corpo e pulou para o chão. Eu entendi menos ainda. Então seca e fria ela falou exatamente essas palavras. Eu vou morrer. E saiu. Eu tentei ir atrás dela, mas estava paralisado. Eu apenas fiquei ali sentado com cara de paisagem tentando processar tudo aquilo, aquelas três palavras me desabaram. Eu só pensei nela, só pensei eu seu sorriso, em seus olhos profundos, em sua boca angelical. Só pensei em como me sentia ao seu lado e como ela era bela. Bela do seu jeito. Eu imaginei nosso futuro, nos imaginei em uma casa no campo com dois filhos e quem sabe um cachorro, papagaio ou qualquer outro animal e por um momento sorri, mas então tudo ficou preto, tudo foi ficando confuso novamente, e eu já não sabia mais quem eu era ou quem eu queria ser. Onde estava ou para onde queria ir. Eu me levantei eu tentei acha-la, mas ela já tinha ido. Para onde eu não sei, mas ela se foi. Tentei telefonar e não consegui. Sai na rua feito um louco procurando-a, mas não a encontrei. Voltei para minha casa e já eram três da manhã. Fui tentar dormir, porém não consegui. Só fiquei rolando de um lado para o outro e para ajudar minha cabeça não parava. Meu corpo queria uma coisa, mas a alma precisava de outra e a mente queria e precisava de algo completamente diferente. 

          Já era de manhã quando ela voltou chorando e implorando para eu ajuda-la. Eu não sei o que fazer. Disse a ela. Não me importa só me ajude. Eu não quero mais me lamentar por que vou morrer, eu quero aproveitar o que me resta. Quero sorrir, chorar, pular, dançar. E fazer coisas que me deixem felizes, coisas que são importantes para mim. Quero aproveitar cada momento, quero curtir cada segundo que me resta sem deixar nada passar. Por um momento eu nos imaginei no futuro novamente, mas no fundo sabia que isso nunca aconteceria. O tempo foi passando e ela foi piorando, foi ficando mais fraca, mas nem quando estava com dor fica triste. Sempre ficava com um sorriso enorme e fazia piadas hilárias, fazia as pessoas rirem, fazia si mesma rir. Talvez por fora, pois não consegui mais a ver por dentro. Pode ser que sua alma foi para fora. Que aquela pessoa que eu via era a parte mais pura e verdadeira dela. Ana me encantava mais e mais enquanto morria. Não ache esquisito por dizer isso alegremente, mas era verdade. Eu me apaixonava mais e mais por ela a cada dia. Sei que isso não foi saudável quando ela morreu. Mas quem liga? O importante foi que amei e fui amando tão profundamente que ser humano nenhum poderia explicar tamanho amor. Um cachorro talvez. Ela deixou um grande legado em minha vida. Ela me fez ver que vida é muito mais importante do que muita coisa que colocamos em um pedestal. A vida está além de seu celular, do seu computador, da sua TV, do seu livro. A vida é simplesmente um momento. Ela parece que tem anos, mas se você não a percebeu na verdade são minutos, segundos e até mesmo milésimos. Passa rápido, muito rápido. Queria que Ana estivesse aqui. Ela sim saberia explicar. 

Então é isso galera. Sei que o tema não é lá dos melhores, mas foi o que saiu, rs. 

Beijos, Luan 


Diário pessoal

[ Texto ] Desabafo

01:37


Oi pessoal, bom dia ! 

Eu sei que segundas são dias bem desanimados e que este texto não ajuda muito. Mas eu precisava escrever alguma coisa, qualquer coisa. Para que vocês entendessem um pouco do que está se passando do outro lado da tela do seu computador, com a pessoal que está a escrever este texto. 

Bom para inicio de conversa se você é novo por aqui eu me chamo Leticia e tenho 21 anos, e faltam exatamente 50 dias para eu me formar e ser oficialmente licenciada em Matemática. Não tenho ideia se este é um dos motivos do porque quis escrever este texto, mas tenho certeza que é um dos pontos. 

Talvez não esteja entendendo nada , por isso vou explicar. Primeiramente este texto é um desabafo, então se você passou aqui no blog, querendo ler uma resenha ou para conhecer eu indico outro post e a página de resenhas onde você poderá encontrar as resenhas já feitas em ordem alfabética. Se você ficou curioso e quer ler o texto, muito obrigada, pois eu realmente preciso demais de alguém que ao menos saiba o meu momento. 

Textos

Texto: Colecionadora

18:50

Galera!

Mil desculpas por não ter postado sábado passado ( E no próximo tem ENEM, então, não é certeza que eu poste) mas, se liguem no instagram @despropositos e fiquem sempre por dentro de novos textos.


COLECIONADORA

Lembrava-te de quando colecionava borboletas ao invés de corações. 

Era criança quando coletou o primeiro seu. Um moleque da rua ao lado que a apelidou de bonequinha, pelo simples fato de ela se parecer com Lice, a sua própria boneca.

 Ele saia por aí e roubava flores, aquelas roxinhas encontradas em qualquer esquina. Juntava o dinheiro da merenda para pagar lhe picolé, e passavam horas sentados na praça. Ele mostrando suas manobras novas na pequena bicicleta de segunda mão, e ela aplaudindo de pé como se fosse uma grande conquista.

 Mas ele se foi. 

Os pais mudaram- se para a cidade vizinha em busca de melhoras. A bonequinha ficou, Lice foi com ele de lembrança.

 Alguns anos se passaram, e já menina moça se deparou com um bilhete em sua mochila na volta da escola. 

"Minha Linda, Minha Flor"

E assim, conheceu Inácio. 
Um ano mais velho que você, e dois mais imaturo. 

Ainda brincava de bola na rua e passava horas no vídeo game, só comia bobeiras e escutava bandas modinhas. Mas a mandava bombons, levava ao parque, e a abraçava forte protegendo-a dos medos.

 Ele partiu sem que ela visse, foi algo leve e não muito doloroso. Como o cair de pétalas ao soprar do vento. E assim foram, uns e outros. 

Mais apelidos, mais presentes, mais amores, menos medo, alguns abraços, alguns beijos, alguns até breve, alguns adeus, alguns arranhões, um coração partido. Lembrava- te de quando colecionava corações e não lágrimas.

 Lembrava-te de João, Manoel, Inácio, Pedro, Bruno, Flávio. Lembrava- te de momentos com todos eles. Que se fizeram felizes, que foram amigos, companheiros e namoradinhos. Mas nenhum teve coragem pra dizer o que somente Luquinha da rua de baixo disse. 

Mexeu os lábios pelo vidro do carro em movimento, e mesmo que inaudível ela percebeu um "Eu te amo" e uma lágrima rolando sua face. 

Agora ela colecionava lágrimas, pois o único coração que lhe importava partiu. O seu. 

→Alyne Lima←

Comentem o que acharam do texto, e os próximos já serão os que você indicaram nos comentários passados.


Me desejem sorte no ENEM ! :D




Textos

Texto: Minha

18:56

Galera!


Fica aqui, pequena
Não se preocupe com o mundo lá fora.
Estamos aqui agora,
eu e você
depois de tanto tempo, juntos em fim.

Sinta esse cheiro de baunilha, ou o cheiro adocicado do chocolate quente.
Escute a leve chuva lá fora,
e saiba que posso te proteger de todos os monstros se quiser.

Podemos assistir aquela comédia romântica que adora,
Podemos ligar para suas amigas e contar como foi o passeio ao parque hoje mais cedo,
Que você se dá bem com crianças mas, é um desatre na cozinha.

Não fique envergonhada,
Não é regra toda mulher saber cozinhar,
Eu faço o prato que quiser
Faço cookie e bolo de chocolate,
Não será problema pra mim.

Mas fica aqui pequena,
Ainda está frio lá fora.
O vento sopra forte e eu posso te abraçar com a mesma força.

Depois que a chuva passar resolvemos a vida.
Nem é tão complicada assim,
E se for,
A gente desenrola, se enrola, embola
mas não vá embora agora.

Estou te pedindo pra ficar.

Fique aqui nos meus braços,
Sei que seu coração bate descompassado quando te beijo,
E o meu também entra em loucura.

Me chame de bobo, chato, antigo, ultrapassado.
Diga que não sou um príncipe encantado e que não consegui acordar a branca de neve com um beijo.
Não moro em um castelo e não tenho cavalo branco.

Mas diga o que quero ouvir,
Diga que fica,
Que encara isso,
Encara a chuva, o vento e os monstros,
Que não sou encantado mas sou seu príncipe.

Fica pequena,
Porque se for embora,
Meu coração partirá com você.

→Minha ←

Alyne Lima


Blog: Meu Despropósitos
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Deixem suas dicas de temas, para poemas ou fanfics.


Textos

Texto: Resquícios

22:09



Olá Galera!

Antes de tudo, gostaria de agradecer os lindos comentários do texto anterior. Vocês devem saber que são super importantes pra mim, para que eu continue escrevendo para vocês. E quem gostar, volte aqui sempre todo sábado para mais textos okay?  Obrigadão <3


                                                                   RESQUÍCIOS

Rostos falsos estampam estas fotos.
A quem fotos enganam? São momentâneas.
Não me vejo mais com esse sorriso escancarado de dois anos a traz.

Os cacos ainda não varridos do chão.
A garrafa de Whisky pela metade jogado na sala.
Cadê ela?
Só vejo resquícios por aqui
Traços de um amor que se foi
Se é que houve...

Gritava palavras aleatórias que na fúria do momento me fez a perder
E agora? O que tenho depois que ela se foi?
Eu que pensava que já estava com tudo decidido
Noivar
Casar
Ter filhos
Netos
Bisnetos...
Com ela, mas ela não está mais aqui
Gritar seu nome em vão
Chorar dolorosamente em vão
Quem disse que homem não chora nunca perdeu um grande amor

Pegou as malas e se foi
Fez um gesto obsceno e sem mostrar nenhuma emoção fechou a  porta e saiu.
Deixou o Whisky e eu,
Na sala perdidos
Desencantados e desiludidos
Sem ela aqui para fazer meu cafuné antes de dormir e dar beijinho de bom dia.
Onde errei? Nem eu sei
Mas queria ela de volta para poder me explicar e ensinar a amar de novo.

Já faz dois anos e ainda a amo.
Faz dois anos e ainda estou aqui
Esperando com a porta entreaberta
Com o coração preparado
Para ainda amar.



Por:( Aly)ne Lima


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Textos

Texto: Só não desiste agora

23:57

-Só não desiste agora-

Quem és quando nada te observa? 
O que te faz realmente feliz? 
Qual o sentido de estar aqui? 
Para que serve essas poesias idiotas 
Essas músicas sem letra 
E essa vida sem melodia? 
Está quente e suor que lhe desce te fadiga
Está frio e o vento de inebria 
Nada nunca está bom?! 
Por que não te contenta com o que tem? 
Com o que é? 
Senta
Respira 
E veja que tudo é um imenso nada, 
que no final será pó e vagas lembranças das cicatrizes deixadas. 
Assopre vento e leve esta vontade louca que a humanidade tem de tudo 
Trás a paz perturbadora que precisamos 
Sem achismos e falsas verdades 
Só a leve mania de ser livre 
Quanto caminho percorremos até aqui e quanto ainda falta para andarmos? 
Quando poderemos dizer que conseguimos e que valeu a pena? 
Seria tão mais fácil se algo simples não nos abalasse, Independe do que seja 
O futuro, o destino, o amor... As amizades, o trabalho.
Seria mais simples se eu pudesse optar sempre pelo mais simples. 
Pelo que eu quero e não pelo que eu preciso. 
Mas às vezes abrir mão é necessário. 
Sorrir é necessário 
Cantar é necessário 
E sair da rotina é necessário para voltarmos aos eixos. 
Só não desiste agora.

 Por:@alynebl


(Aly) ne Lima

Textos

Texto : Aquele Filme

08:44

Galera!

Desculpem - me por estar sumida. Muita correria mas,  continuem opinando sobre os textos e sigam no instagram @despropositos para conferir sempre as novidades





→Aquele Filme←

Ela espera aquele amor de cinema. Deseja ser o casal que todos invejam.
Ser a líder de torcida e ele o capitão do time.
Com uma música épica que represente os dois.
Isso poderia até acontecer, ou acontecer algo parecido se ela se levantasse e desse uma ajudinha ao destino, se ele se desconectasse e conectasse a ela.
Qual a probabilidade de trombar em alguém e falar "Ele é o amor da minha vida!" Ou conviver com uma pessoa e aos poucos descobrir que aquilo tudo é amor?
O amor não é pra quem está carente, nem mesmo pra quem ainda não está preparado para amar.
Amores errados vem sempre. O verdadeiro amor chega, estaciona, tira as malas do carro e se aloja nesse lugarzinho, tirando as teias de aranha e se apertando... trazendo carinho e aconchego, fazendo aquele filme tornar-se realidade de uma maneira íntima.
Mas quando é pra acontecer, independe do tempo, do momento, do redor... quando for acontecer você vai ver que será tudo aquilo que sonhou e que vai além dos sonhos.
Basta dar tempo ao tempo.
Colocar as coisas no lugar.
Pegar a pipoca e coca cola e esperar o filme chegar.

Por: ( Aly ) ne

Diário pessoal

Muito mais que um lixo

00:05



Já não me lembro mais quando foi a última vez que a felicidade reinou em meu coração por um motivo simples. Cresci reclusa de tudo que um dia achei que a vida sozinha iria me proporcionar, passei meus dias imaginando o momento em que eu seria realmente feliz e não precisaria mais colocar o rosto em meu travesseiro e chorar incansavelmente até dormir ou as vezes nem isso. 
As inúmeras vezes que o desejo de morrer me invadiu foram insanamente maiores dos que a invasão repentina de felicidade em minha vida, no meu ser. Consigo vagamente me lembrar de quando pequena como eu era feliz, por ter "tudo" que uma criança necessitava. Fui iludida por aparências, que se romperam pouco depois que me tornei adulta, sabe no famoso aniversário de 15 anos. Foi bem ali que eu comecei a ter noção de que não voltaria a sorrir como fiz várias vezes docemente quando criança, jamais seria abraçada novamente como era quando criança, jamais ouviria um eu te amo sincero e quiçá teria respeito em meu próprio lar. Hoje depois de tentar muitas coisas e quebrar a cara inúmeras vezes, cansei e sei que sou muito mais que um lixo para aqueles que me rodeiam. Poucas pessoas me percebem, poucas entendem como eu sou, quase todas se afastam, várias se cansam da minha presença. Porém nenhuma delas sabe que tudo que eu passei para chegar até aqui me tornou assim, seca, fria e talvez insensível. Não ligo se me julgam, minha família não me ama, então nada mais me atinge. Sabe aquela vontade de morrer ? Ela sempre estará comigo e só vai me deixar quando eu finalmente for livre. Todas as pessoas que me fizeram mal, verão como eu vou vencer sem o apoio de nenhuma delas, as que acharam que eu não conseguiria irei rir toda vez que vê-las por baixo, as que me julgaram continuaram julgando e me invejando pois serei a melhor no que quero para meu futuro. E aqueles que não me fizeram feliz, sofreram com a minha felicidade. 
Sinto a brisa da minha liberdade, sinto o frescor da minha vitória, sinto a vontade de gritar a minha felicidade. Sinto o meu momento chegando. 



Textos

Texto: Objeto

19:24

Galera!


Seu esmalte vermelho desgastado, e suas mãos pequenas emboladas entre as pernas, enquanto sua maquiagem borrava com a lágrima que lhe corria.

Sentia frio e como sempre medo.
Sentada em frente a porta de um botequim agora fechado, observando a luz falha piscando no poste.

Que vida era aquela?
Se perguntava sempre que tinha de vestir seus shorts curtos.
Alguns já surrados pelo tempo.

Ouve- se uma buzina e voz bêbada,
Um último suspiro, uma lágrima retraída.

A sociedade julgava e a humilhava sem conhecer.
Vida dura,
O pai dependente e a mãe doente, lhe deram as costas.

Seria pagar pecado?
Com dezesseis anos sofrendo maus tratos
sem sonhos, sem perspectivas,
somente passando pela vida.

Quem era aquele homem?
Que segredos escondia?
Será que sua família também sofria?

Lágrimas
Gritos
Sofrimento
dor

As luzes feitas no cabelo como chamativo,
O corpo usado como atrativo e vendido como objeto.

No coração um deserto,
O mundo seu inferno.
Alguns ainda a chamam de vadia.

→Objeto←


Por: Alyne Lima

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Comentem o que acharam do texto.


Poesia

Poema: Anjo

19:10

Galera!


Aproxime-se, anjo
Vamos ser o que éramos antes
Diga meu nome mais uma vez
Deixe que sua voz saia,
Sem medo
Da maneira que só você sabe.

Olhe aqui, anjo
Mira me como vejo esta miragem
Me entenda como antes entendia
Tente mais uma vez sorrir
Como uma vez sorriu para mim.

Não sabes quando choro,
talvez saiba e não comente
O infortúnio da dor e do silêncio é gritante neste misero coração.

Repare em mim, anjo
Repare que reparo em ti
Acostume- se ao ver meu olhar pousado como essas asas que te envolvem
Acolhem... consolam.

Anjo, que agora voa sem olhar para trás, procurando outro lugar para pousar.
Anjo, que maltrata e dilacera, que se cega e se esquece do amor fugaz.

Anjo, queria eu ser seus passos, motivos e pensamentos.
Queria eu saber quem mora aí dentro.


→Anjo←

Por: Alyne Lima

Textos

Primeiro da Aly

23:18

Galera!

Bom, eu sou a nova colaboradora do blog, era pra eu ter começado semana passada mas, por alguns problemas resolvi adiar para essa e peço desculpas.
Vou postar todos os sábados algum texto meu, variando de poema, poesia, contos e fanfics (Que vocês podem fazer pedido).  Espero que vocês gostem :) Vou adorar ser colunista aqui!






Manda "oi" 
Só pra puxar assunto 
Ela está esperando 
Deitada na cama 
Escutando a trilha sonora 
Do filme perfeito 
Que acaba com beijo 

Tente ser romântico desta vez 
Pois ela adora este teu jeito bobo atrapalhado 
Ela finge que não, mas gosta 
Quando tu manda beijo 
E sorri olhando de lado. 
Pouco á pouco a conquista 
Devagarinho domina 
Enlaçando nesse embaraço de teia 

"Bom dia, dormiu bem?" 
Se não dormiu bem, mentirá 
Pois, todos os problemas dela se esvaem 
Ao ver sua preocupação 
E quando ela realmente não tiver tido uma boa noite de sono.
Seu abraço a consolará 
E a trará de volta aos sonhos. 

Ela diz que não, mas gosta 
Procurando palavras certas 
Para lhe responder 
Uma pergunta simples 
A cor preferida? Chá ou café? 
Porque tudo assim faz mais sentido 
Com amor é mais bonito
Viver os clichês Rosa Café . 

Liga pra ela agora
Feche os olhos escute o doce de sua voz 
Diga "oi" 
Diga mais 
Vá além. 
Porque tudo assim faz mais sentido 
Quando espera 
Quando ama. 
Quando diz que não, mas gosta. 

-Alyne Lima-


Confira esse e outros textos no instagram @despropositos

Textos

[TEXTO] Enquanto Você se Esforça pra Ser um Sujeito Normal

18:15

Olá gente, hoje a postagem vai ser um pouco diferente do que é postado por aqui de costume, é um texto meu, e de algumas outras colegas (Juliana, Ana Carla, Bruna, Aline, Rita, Laila e Yslanna). O texto é de suspense e um pé no terror, espero que vocês gostem! Beijos, Maria Antônia!



   ENQUANTO VOCÊ SE ESFORÇA PARA SER UM SUJEITO NORMAL 

Ele tentava de todas as formas. Com a boca, com as mãos... e eu não era forte o suficiente para me defender. Com força, tentava abrir as minhas pernas e, impotente, não pude gritar, pois minha voz se esvaía e a minha consciência também...

(...)

     Por volta das onze da noite, era um dia frio de domingo, quando eu, nos braços de Rafael, tentava me livrar da forte maré de lembranças que me afligia desde a morte da minha mãe. A saudade dava-me um nó na garganta e marejava meus olhos. Sem hesitar, faço um pedido a Rafael: peço-lhe para ir ao Cemitério Santa Rosa, a fim de visitar ao túmulo da minha mãe.
    - Mas pra quê? Esqueça isso,Linda... Tente se afastar desse pesadelo.
    - Antes você fazia tudo que eu queria! Por que você está assim agora? Não gosta mais de mim?
     - Não, não diga isso... Porque, na verdade, eu só queria que você se afastasse dessas lembranças ruins.
     - Então eu vou sozinha mesmo! Já que você não quer a minha companhia e nem se esforça pra me agradar. TCHAU!
      Quando me dei conta, já perambulava pelas ruas escuras da Vila Santa Eugênia. Ouço ao fundo alguém chamando por Linda. Mas quem é Linda? A rua parece tão calma. Não consigo ver ninguém fugindo ou se movimentando pela rua. Começo a correr desesperadamente... Mas para onde vou? Meus pés parecem ter vida própria. Eles me guiam para um lugar que não sei qual. Onde vim parar? No cemitério? Sinto algo atrás de mim. Não ouso virar-me, mas temo. Prefiro me esconder aqui...
        Acordei e escolhi não abrir os olhos. Sinto que minhas costas doem. Há uma claridade querendo invadir os meus olhos, mas prefiro não abrir, essa luz parece tão incômoda. Sinto que não estou em casa... Mas o silêncio é tão grande que chega a ser caótico para mim. Abro os olhos e tenho uma primeira visão: uma cruz de metal com o nome Marta gravado e a data de três dias atrás. Levanto depressa e sinto-me abraçada. É um colo quente, que não me é estranho, e um perfume que sou habituada a sentir. É Rafael...
     - Por que a gente tá aqui? Por que eu dormi aqui? Por que você me deixou dormir? Eu não tenho absolutamente nada pra fazer nesse lugar horrível. Aposto que foi você que me trouxe aqui! Qual foi a sua intenção, afinal?
     - Não, meu amor, você não lembra que você quis de               qualquer jeito vir aqui para visitar o túmulo da sua mãe? Depois você não quis ir embora... só me restou ficar aqui ao seu lado.
      - Ah sim, claro que lembro! Minha cabeça está girando... quero ir pra casa! Você me leva?
      - Claro, é isso que estou tentando fazer desde ontem à noite.
     E vamos para casa. Ele me abraça. Enquanto caminhávamos, refleti o que aconteceu ontem à noite. Menti. Eu não me lembro do que aconteceu, tenho apenas pequenos fragmentos de lembranças, assim como há exatamente três dias atrás.
     Chegamos em casa e estou faminta. Resolvo preparar algo especial para nós, a nossa comida preferida: frango ao molho pardo. Retiro todo o sangue para fazer o molho, e logo após, me dirijo ao faqueiro. Seguro uma faca e vejo o meu reflexo... como me pareço incrivelmente com a minha mãe. Minha mãe... Apesar das mágoas, eu a amava tanto. Não consigo sequer me olhar no espelho e não lembrar da sua imagem tão semelhante a minha. Como será que ela foi embora? Nem tive a chance de me despedir... o caixão estava totalmente selado, sem me dar chances de tocá-la pela última vez.
       Resolvo falar com Rafael. O jantar pode esperar.
      -Amor, eu estava pensando... eu entendo pouquíssimas coisas, mas entendendo isso eu já ficaria satisfeita: como a minha mãe morreu? Por que eu não consigo me lembrar? Minha memória, como sempre, imprestável.
      - Imprestável? Sua memória está ótima. Isso é normal... nem eu lembro como aconteceu. Você tem que parar com isso de se colocar para baixo. O que você estava fazendo mesmo?
      - Não interessa, Rafael. Não mude de assunto! Eu quero entender isso de verdade!
     - Eu também quero, mas o que a gente pode fazer?
     - A gente pode investigar. Minha mãe não pode ter morrido assim, sem mais e nem menos, sem porquê. Seja quem for, vai ter que pagar por isso!
      Percebo uma mudança repentina em seu olhar, que desviou-se imediatamente do meu... uma gota de suor que desce das suas têmporas ao pescoço. Seu silêncio, que já prevalecia, chega a ser perturbador e enigmático.
      - Você, como sempre, curiosa... procurando agulha no palheiro! Você não vai chegar a nenhuma conclusão, por que levar adiante? É uma tolice!
       - Como você sabe? Não tenha tanta certeza.
     Último capítulo da novela. Nove da noite. Eu, mais preocupada em remover o esmalte das unhas, nunca me interessei nessas novelas que estão sempre pautadas num mesmo assunto, ao contrário de Rafael, que não desviava os olhos da TV. Minhas unhas estavam grandes e a cutícula parecia saltar delas. Digamos que não tenho tido muito tempo para cuidar de mim... a vida não tem sido nada generosa comigo. Ao término da última unha, percebo algo peculiar... aproximo-as de mim e me deparo com um forte pigmento vermelho embaixo delas. Mas o que seria isso? Eu não pintava as unhas de vermelho há tanto tempo... Aproximo a minha mão dos olhos, mas não obtenho nenhuma conclusão. Levo-as ao meu nariz, e tem cheiro de sangue.
     - Amor, tô com um cheiro de sangue aqui na mão... que coisa mais estranha!
     - Claro... você tratou o frango à tarde, lembra? Que a próposito, estava delicioso.
     - Frango? Que frango? Eu não como frango há tanto tempo! Nem comi hoje! Você tá ficando louco?
     - Lembra não? Aquele frango ao molho pardo do jantar.
     - Ah, foi mesmo! É que... você sabe. Minha mente está tumultuada por esses dias.
     - Que nada, acontece... Vou logo escovar os dentes e te espero no quarto.
      Não. Não lembro de ter terminado de preparar o frango. Eu não gosto de mentir pra ele... mas sabe, eu prefiro que seja assim, pelo menos, ele não tem motivos pra dizer que estou louca. Porque eu realmente não estou.
       Acho melhor ir dormir... com tanta coisa rondando na cabeça, capaz até de isso se concretizar. Vou escovar os dentes. Dirijo-me ao banheiro e me olho no espelho. Enxergo alguém nele que é incrivelmente parecido comigo: minha mãe. Mas ela parece tão aflita... e então, percebo lágrimas descendo em seu rosto, num misto de tristeza e raiva, como se quisesse me dizer algo. Minhas mãos trêmulas se dirigem à escova de dentes, enquanto lágrimas rolam no meu rosto, o que me faz lembrar novamente daquela imagem no espelho. A escova cai embaixo da banheira. Parece que as minhas forças todas se esvaíram., e até as as minhas pernas negligenciam em sua função de me manter em pé. Caída no chão, avisto a escova, levo a minha mão até ela e a puxo até mim... quando percebo uma vermelhidão em suas cerdas. A coragem, repentinamente, me domina, e sinto-me tentada a puxar a banheira enquanto grito por Rafael. De onde vinha aquele sangue? E por que estava ali?
- O que está acontecendo, Linda? Que barulho é esse? Por que você está puxando a banheira?
- Me ajuda a arrastar agora. Tem sangue embaixo dela.
- Sangue? Como assim?
- Já disse pra você me ajudar! Vem logo.
    Ele me ajuda a arrastar a banheira e, finalmente, vejo o que há embaixo dela.
    - Tá vendo que é sangue? - e então, eu cheiro aquela mancha e tenho a certeza.
    Rafael me segura pelos braços agressivamente, de uma forma que eu nunca havia visto antes.
    - Eu já te disse pra você esquecer essa história de investigação Já tô cansado disso. Só fala dessa morte o tempo todo. Você tem que entender de uma vez por todas que ela foi embora e não vai voltar nunca mais!
    - Me deixe em paz!
       Saio do banheiro furiosa e atravesso os corredores da casa. Vou ao meu quarto, pego um travesseiro, um cobertor e decido dormir na sala. Não quero vê-lo mais hoje. Preciso de um momento só meu, sem que ninguém me atire pedras por pensar em algo que eu tenho direito de saber como aconteceu.
       Deito-me no sofá e a minha mente é tomada por um turbilhão de memórias aleatórias, que nunca se ligam umas às outras. Navego dentro de mim mesma ao perder-me observando o relógio e o pêndulo na parede. Meus olhos acompanham aquele movimento da esquerda pra direita, e da direita pra esquerda... meu cérebro trabalha ativamente, assim como o pêndulo. Recordo-me de ter algo ali, não sei o que e nem de quem, só sei que é algo extremamente importante. Vou até lá, abro a pequena porta de vidro, e bem no fundo, avisto um diário, e tenho a constatação de que é ele é realmente importante. Pego-o e sento-me no sofá, observando os seus detalhes, em busca de algum nome que pudesse me esclarecer a sua origem... mas não encontro.

        Querido diário,                                                                                                               11/02/2005
     
     Estou escrevendo isso para que eu nunca esqueça. Não sei porque eu gostaria de lembrar de algo tão terrível assim, só sei que, por algum motivo, é preciso deixar registrado. Algum dia isso há de ser importante.
   Todo o meu corpo dói muito. Meu coração bate forte como no exato momento em que tudo aconteceu, mas, ao contrário do momento, ele bate forte com alívio por tudo ter passado. As marcas roxas em meu corpo, o cheiro masculino dele e os arranhões da barba que ele sempre deixa por fazer ficaram em mim, e não me deixam pensar em qualquer outra coisa. Logo ele... aquele que me levava para a escola, me trazia os melhores presentes e me empurrava no balanço...
   As lágrimas caem o tempo todo e sem parar. Elas não desistem de mim. Mas sabe qual é a pior parte disso tudo? Ela não fez nada. Nunca faz nada... e nunca esteve ali.
   
 Acordo com a voz de Rafael e, quando abro os olhos, me deparo com o diário que estive em minhas mãos na noite passada, agora em suas mãos.
   - Linda, de quem é esse diário? Onde você o achou?
    - Estava ali próximo ao pêndulo... mas não faço a mínima ideia de quem seja. Nem sei como veio parar aqui em casa. A única possibilidade que me vem à cabeça é que pode ser do antigo morador ou... da minha mãe. Mas eu não lembro de comentários dela acerca disso. Acho que essa possibilidade é nula.
    - Sabe o que eu estava pensando? Por que a gente não faz um piquenique no quintal? Próximo à árvore, que é bem arejado... o que acha?
   - Acho uma ótima ideia, amor. Estou realmente precisando de um momento assim... Preciso espairecer e me acalmar. Vamos hoje mesmo.
     Peguei as frutas e coloquei na cesta, assim como os pães, queijo, presunto, manteiga e as jarras de suco. Olho em volta, na cozinha, para ver se não esqueci algo. Pelo visto, não.
   - Linda, já pegou tudo? Vamos logo!
    - Ah... Esqueci a faca de cortar o pão. Já vou.
     Saímos em direção ao gramado. Sentamos e abri a cesta. Estou faminta. Olho em volta e percebo como o sol brilha forte, e até ofusca a minha visão... Tento me lembrar da última vez em que fiz um piquenique no jardim. E quando lembro, vejo aquele balanço. O balanço em que brinquei tanto na infância, no qual passei tantos momentos alegres junto com ele. Ele, que me proporcionou os momentos mais marcantes da minha infância... Assim como dizia o diário... Ao desviar meus olhos para baixo, vejo que a grama falta em um trecho do jardim. Parece até um buraco que foi cavado às pressas, com total descuido. Logo atrás dele, percebo uma pá, que supostamente foi usada para cavá-lo. Mas por que aquele buraco estava ali? Por quem? Momentaneamente, esqueço-me do piquenique, do sol, da fome e de Rafael. Busco aquela pá e cavo aquele buraco enigmático, em busca de algo que nem sei o que é.       
      - Ei, o que você está fazendo aí?
      - Tá cego? Não tá vendo que tô cavando a merda do buraco? Se for pra atrapalhar, nem faça nada. Você sabe o que eu quero entender - ergo a minha pá em direção a ele e ameaço-o.
     - Você vai me bater? É isso mesmo? Eu não aguento mais ter que ficar te encobrindo o tempo todo. Você quer descobrir a verdade? Quer mesmo? Nem precisa cavar o buraco. Deixa que eu te conto. Você, com essa sua doença de cabeça, que não deixa você se lembrar das besteiras que faz, só vive me tratando mal. Eu sempre tentei te proteger o tempo todo. Tentei te fazer melhor do que você realmente é, tentei fazer com que você não se achasse a pior pessoa do mundo... Mas eu cansei disso. Quer saber quem matou sua mãe? Foi você! Na banheira! Eu nem estava na sua casa... Quando cheguei, você estava velando a sua mãe. Eu só tive que limpar a sujeira toda e tentar fazer com que você esquecesse tudo, porque você sabe o quanto eu sempre quis que você se sentisse bem. E o que você me dá em troca?... Ah, e quer saber quem escreveu aquele diário? Você! Seu pai te estuprava e sua mãe não fazia nada, mas como você é doente, não consegue lembrar as coisas. E aquele sangue nas suas unhas? Era o sangue da sua mãe! Eu tentei tanto, mas tanto, fazer com que você esquecesse essa história... Mas você queria saber o que aconteceu de qualquer jeito. Foi você! Você, sua assassina!
     Corremos em direção à cesta dos talheres, e então, a lâmina desceu em alguma direção.